segunda-feira, 29 de março de 2010

Eu nunca vou te abandonar, porque eu te amo.

A verdade é que um título não interfere no meu amor! Um título aumenta a história de um clube, dá mais glória, mais crédito e conteúdo. Um título produz festa, muita festa, alegrias por um ou dois dias, uma semana ou meses, umas palavras, frases feitas e mais história para contar. Um título é um vestígio, uma marca, um número a mais. Mas sobre o meu amor? O MEU AMOR? Em nada influi! Meu amor não diminui e não aumenta com um título. O título é uma recompensa, é o objetivo, é o alvo, o triunfo perfeito, que, na teoria, independe de qualquer meio... Um título é o fim! Obviamente, na prática, as coisas mudam, o futebol determina! A beleza fica por conta de cada um, do que eu e você considerarmos bonito! A técnica, a tática, o planejamento... Não vêm ao caso! Agora, o meu amor não tem jeito, definitivamente. Eu já alcancei o meu extremo e já estive confinada com a minha alma, por todos estes anos, chegando à conclusão de que este meu sentimento não muda. Inabalável! Aqui, do fundo do meu coração, já descobri, o que não foi fácil, pelos meus motivos, que é infinito. Basicamente, INFINITO! Não existe um pouco de infinito a mais, um infinito e meio, meio infinito... até onde eu sei. Infinito é infinito! IMENSURÁVEL! Então, o meu amor fica exatamente como está, para sempre. Desprivilegiado este meu amor, aliás, que é incapaz de ser alterado nem mesmo pelo mais cobiçado título, não? Inalterável! E vou te contar uma coisa... É MUITO AMOR! Eu poderia tentar te explicar, um pouco só, mas eu não consigo... Já tentei e foi limite demais que impus, que estou impondo, até aqui. Completamente inútil. Pensando bem... Acho que meu amor é irracional, pronto! E, tentando finalizar, deixo claro que um título só tem capacidade para transformar a infinitude do meu amor em emoções e, com habilidade, modifica os meus sentidos também, terminando por causar algumas boas ou más impressões a qualquer um. O ciclo se fecha aí! Por isso, eu te digo que um título é indiferente ao meu amor pelo Corinthians, porque o que eu sinto é imutável... Fim...

sexta-feira, 12 de março de 2010

A vida sempre continua...



O importante é, basicamente, ver a luz do dia. É a prova real de que você tem toda a capacidade para ver aquela e outras tantas luzes que deseja ou, por consequencia e acaso, vê! É a prova de vida... Na verdade, porque ninguém se dá conta da própria pulsação e muito menos da respiração, se não houver amor, ansiedade, medo... até a atividade física! Se não há, não há também motivo suficientemente "bom" para nos ofegar. Ninguém nem lembra, entende? Então, se você vê... Ah, se abre os olhos e vê... Aí, sim! Dá até para bater no peito e se orgulhar: estou vivo! Pior é parecer desnecessário, né? Uma vida, o quê é uma vida? O que significa, de fato, estar vivo? Não há nada a que temer; ameaça, então...!!! Ontem, eu falei lá no meu twitter, uma frase lida pela minha irmã, do José A. Lievore: "é preciso acordar"! "A-COR-DAR", quer dizer dar a cor, "colocar o CORação em tudo o que fez"! Neste sentido, é obrigatório que acordemos para a nossa vida e, "eternamente gratos", façamos o que der na cabeça. Claro, sem atropelar, com isso, a dignidade da pessoa humana, eu e vocês, pessoas humanas, porque não há triunfo, se não for digno. Não para mim! Chegamos no final, se a gente puder se orgulhar, com o coração... Entende isto, também? Para fechar, vou concluir: agradeCER, agraDECER, AGRADECER! Não, a vida não é perfeita. Isto é pura hipocrisia e, se assim fosse, até que perderia a graça de dar cada passo com um sentimento de vitória junto. Agradecer, agradecer! Vida, visão, enxergar cada detalhe como se estivesse diante da mais inédita preciosidade, nunca antes vista (para ser reduntante e fixar, de uma vez por todas)... Agradecer!

P.S. 1: Sabe aquela versão da música "Can't Take My Eyes Off You" (Damien Rice), com o trecho "ninguém reparou na lua"? Acho linda a letra. Tudo fica ainda mais bonito nas vozes da Ana Carolina e do Seu Jorge, claro... Mas é linda! Só quero dar a minha presença, aqui: "eu reparo!". Eu me curvo, do jeito que for, para ver "de perto". E o por-do-sol? Minha nossa, eu enxergo também. Quando eu estou indo para a faculdade, a van vai e volta o tempo todo e dá para a gente ver de vários ângulos, com a ajuda do retrovisor... Isso, até chegar na rodovia, que a gente segue reto... Aí, é uma explosão de cores! Olho no retrovisor, novamente, e com a ajuda do insulfilm, o contraste é espetacular! O por-do-sol é a coisa mais linda e salvadora da FACE da Terra. Você pode ter milhões de problemas, grandes, pequenos, ou a sensação de tê-los, mas parar para este show natural é esquecer todos eles, enquanto durar a sua admiração. Não é exagero, não é poético, é só isso que eu disse. Depois, já sabe, né? Tem a lua, é só se curvar e reparar...

P.S. 2: Fiz questão de não citar a chuva, porque eu seria forçada a falar das flores...