quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O assunto é velho! Falo dos nossos sonhos, coisa que é nossa! Coisa que não dá pra deixar que tirem da gente, não. Não dá pra deixar que menosprezem, que subestimem, que nos confundam, que nos desiludam. Porque poucos sabem - normalmente nós mesmos e Deus - o tanto do suor derramado por eles, ou das horas de sono perdidas, do choro ali no travesseiro. Sabem pouco ou quase nada da nossa luta! Embrulhar os nossos sonhos com esperança é o primeiro passo. E o mais difícil. Fácil se atrapalhar até chegar no nó. Mas depois de feito... Ah, é só carregar. Segura com força e atenção! Não derrubar no chão. Não deixar que roubem.
Em qualquer terra em que os homens amem. Em qualquer tempo onde os homens sonhem. Na vida.
(Menotti Del Picchia)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

É verdade que as coisas podem não ser tão simples quanto parecem... Afinal, é a vida quem sai etiquetando todas elas. Eu acho que é assim! Mas quem paga pra levá-las pra casa somos nós. Não somos, não? Então, talvez nos sobrem algumas alternativas: aceitar o preço, levar o troco, pechinchar, sabe? Pois é, a arte da pechincha!

"Te digo, meu amigo, que quando estou a ponto de perder o juízo, todo o tumulto interior se me apazigua com a visão de uma criatura como aquela, que percorre o círculo estreito de sua existência em ditoso abandono e encontra cada dia o necessário; e vê cair as folhas sem pensar em mais nada senão em que o Inverno está chegando." (Werther - Goethe).