domingo, 11 de julho de 2010

Waka, Waka, minha amiga!!!

Não deu outra! A campeã europeia Espanha pisou, na África do Sul, como favorita, e levou. Um título inédito, uma unanimidade no futebol mundial recompensada com a primeira estrelinha cravada na camisa. Não é uma coisa linda de ver? Merecido. Sinal de que Copa de verdade é a do Mundo. Sinal de que o importante é vencer, ainda que não seja aquela goleada que todo mundo gosta. Sinal de que os conceitos estão mudando ou sendo resgatados. A gente quer o futebol bonito! Aí, a FIFA, depois do 'auê' com o uso da tecnologia na Copa e tal, com essa arbitragem pra lá de atrapalhada, querendo uma pontinha na história também, veio esperar o apito final da final para eleger o melhor jogador da Copa do Mundo de 2010. E, entre os holandeses Sneijder e Robben, o maestro alemão Schweinsteiger, o queridinho Özil, também alemão, primeiro terceiro colocado da segunda terceira colocação consecutiva da Alemanha, o ganês Gyan, o melhor do mundo e gênio Messi, os espanhóis Xavi, Villa, o artilheiro, e Iniesta, o cara mais histórico que a Espanha já teve no futebol, um dia... FOI DIEGO FORLÁN O CONSAGRADO, um prêmio de honra para essa Celeste que voltou a figurar entre as grandes seleções. Nada mal, nada mal... depois do golaço de empate, contra o Uruguai, mais outro, para virar, contra a Alemanha, a referência (tá vendo, Dunga... referência, camisa 10 típico, sabe?) uruguaia de 31 anos, tudo justificado, assino embaixo! Ninguém reclamou, acredito eu. Só espero que não venham esses uruguaios todos se reconstituindo historicamente para cima de nós, de novo, né? Agora, a minha furia é outra. FIFA, acorda, amiga? Não pode aprovar, Mr. Sepp. Vamos corrigir o negócio.

Vamos eleger uma outra seleção para essa África do Sul linda, vamos? Com toda a VERSATILIDADE que nos é permitida, por questões óbvias (como a escassez de GRANDES volantes, por exemplo... se é que me entendem), aí vai:

- Iker Casillas (Espanha);



- Gregory van der Wiel (Holanda); Lucas Neill (Austrália); Carlos Bocanegra (EUA); Jérôme Boateng (Alemanha);









- Rafael van der Vaart (Holanda); Wesley Sneijder (Holanda); Yoann Gourcuff (França); Lukas Podolski (Alemanha)










- Fernando Torres (Espanha); David Villa (Espanha).





Técnico: Bert Van Marwijk; auxiliar: AQUELE DAVID BECKHAM, MESMO!



E, bom lembrar, que na seleção de suplentes estão: os brasileiros Júlio César, que a gente não escala por consciência, já que ele vai se emocionar, vai chorar e nós ficaremos muito abaladas com a situação, e Kaká (ele esteve na África da Sul?); os italianos Claudio Marchisio e Domenico Criscito, que não se encaixam entre os titulares, além de toda experiência de Fabio Cannavaro, que tanto fez pela sua seleção italiana, sempre guerreiro, especialmente, no empate contra a Nova Zelândia, mais especificamente no GOL do adversário (sua Copa foi na entrega da taça, neste caso, de terno, adoramos!!!); alguns dos próprios neozelandeses (você escalaria, amiga? não vamos apelar, também, né?); os espanhois Xabi Alonso e Jesus Navas, é...; e, para o ataque, o paraguaio Roque Santa Cruz, o artilheiro, nada mais que artilheiro, Gonzalo Higuaín, dos gols que "até minha vó faria", e, com ele, não foi diferente, e... o papai Cristiano Ronaldo... Vai ficar no banco, Cristiano, tem que mudar a postura dentro de caaaaampo (concretizemos a campanha #BrasilSemTelão para ele, ok?)...


E, para fechar: o meu craque da Copa é o Lucas Neill!!! Parabéns, Neill. GRANDE COPA! Concorda?

PRONTO!

É, amigas, a Copa do Mundo chegou ao FIM!!! E é com muita dor no meu coração, que me despeço de muitos dos meus jogadores preferidos. Alguns se aposentarão, outros, talvez, não sejam convocados. Muita coisa mudará e o importante é que, valorizada ou não a nova safra que virá pelos próximos quatro anos, a próxima COPA DO MUNDO será COMPLETAMENTE VERDE E AMARELA! Já começou sendo, porque é a nossa vez! É a minha vez de festejar, de estar lá, ou aqui... AQUI, acredita? É o meu tempo!

Que venha 2014! E deixa com a gente: a festa será BRASILEIRA!

domingo, 6 de junho de 2010

#paixaopeloesporte

Foi chegando perto das 16h, fui para a TV. Também, pudera... tive que sofrer o dobro, nos dois últimos jogos (Santos e Inter), porque me restou apenas o meu radinho de tanta história. Fui na onda dos berros do locutor, que sempre me fez pensar que bola na trave é gol, que nunca me deu total confiança de que o gol do meu time foi realmente do meu time, até chegar o "DO CORINTHIANS" (sentiu a ênfase?). Busquei todos os canais possíveis, da TV paga à aberta. NADA! Só deu Santos e... Acho que só vi o Santos mesmo! Bom, puderam ver os 4 a zero no Vasco e a lambança do Fernando Prass. Valeu muito a pena, eu imagino! Me restando o rádio, como a última alternativa, fui, já me preparando: bem vestida, bandeira na janela, coração na mão. Último jogo, antes da paralisação, tentando deixar garantida minha liderança, mesmo que "simbólica", por um mês, o que já nos deixaria mais tranquilos. Invicto! Ah, o jogo! NADA de radialista louco para berrar no meu ouvido. NADA de Timão! Um e outro do Tubarão; outros, ainda, do Grêmio e do São Paulo. Desesperada e furiosa com os meus 10 minutos do primeiro tempo jogados fora, sem acompanhar, vim para a internet. Sempre ela, na PIOR das hipóteses, que foi o caso! A bola rolando e eu atrás de algum site que satisfizesse o simples desejo de ver/ouvir o meu Corinthians jogar. Resultado: problemas nas caixinhas de som do meu computador. Sinceramente, eu já estava soltando faísca. Nervosíssima. Resolvi o problema no som e, ENFIM, parei para ouvir o jogo da rodada do meu time do coração: Corinthians e Botafogo. Mais de 20 minutos já no passado, mas eu respirei, me concentrei e fiquei, aqui. Satisfeita? Eu poderia estar, mesmo assim, se não fossem os comentaristas, o locutor e quem quer que estivessem ali. Me refiro aos "caras" da tramsmissão. O jogo correndo e nada me narravam. Resumindo, o ouvinte, ali, que se virasse para adivinhar os lances do jogo, os detalhes que a gente espera, as faltas, os passes errados, os lances polêmicos, o normal. Era isso? E foi desta forma que trataram, também, durante a Liga dos Campeões, que não me convém citar a emissora. Eu sou torcedora! Alguma consideração existe para mim, nesta condição? Eu posso me sentir um pouco melhor por dedicar algum tempo do meu dia ao esporte, a minha paixão que é o futebol? Pois, hoje, me passou pela cabeça, me confundindo completamente as ideias (ou fundindo a minha paixão com o meu juízo), que o torcedor é o "otário". Uso as aspas por ter sido exatamente o que pensei e senti, ali na hora. Os jogadores ganhando seus milhões, os jornalistas esportivos o seu sustento, não sei em que ponto... E nós como meros espectadores. Como simples apaixonados! Isso vale? Hoje, eu senti que nada valeria... Mas, aí... me lembrei do Sr. Alvaro Melo Filho (em "O Desporto - Na Ordem Jurídico-constitucional Brasileira"), que, esse sim, me convence de que eu posso ser o que eu quiser, quando o assunto é esporte. Que podemos todos ser o que quisermos, quando o assunto for esporte!

Você, torcedor, com sua dose de fanatismo, e eu, também torcedora, devemos nos orgulhar de estarmos inseridos numa classe digna e cheia de esperança. Nós, torcedores, ainda que desamparados, em determinados momentos, num plano mais do que abstrato, podemos crer que tudo isso vale a pena. Vale, porque estamos juntos pelo esporte. E, sem que a gente queira, estamos nesta luta. Porque é de dignidade que tratamos, quando do "desporto enquanto fenômeno social que educa, estimula participação e desenvolve valores de convivência e cidadania".

Juntos, caminhando por esta missão, lembremos que a "atividade desportiva não se resume a grandes eventos, nem à vaidade de resultados esporádicos, sempre objeto de promoção através dos órgãos de comunicação de massa, mas deve ter o caráter permanente e abrangente, de todas as pessoas, como realização individual e coletiva, capaz de fundir o espectador com o desportista, o grande atleta, com o simples diletante".

Nesta esperança, então, transpassemos toda a nossa emoção, nosso sentimento de paixão e alegria. Pela paz e pela harmonia. De torcedor para torcedor. De atleta para atleta. De profissional do esporte, no geral, para profissional do esporte. E, todos nós, de mãos dadas por esta causa, que eu abraço mesmo, e na qual deposito toda a confiança que tenho no fundo do coração, numa explosão de sorrisos estampados nos rostos do pobre e do rico, do branco e do negro.

Por um mundo melhor. Pela união. Pelo esporte. Boa Copa do Mundo a todos!!! Rumo ao Hexa, Brasil!


segunda-feira, 19 de abril de 2010

Coisa boa da vida!




(bate-bola entre mãe e filha)

Eu, com meu álbum da Copa, enfim... Completamente realizada. Afinal, quatro anos esperando não é uma coisa para qualquer um não, viu? Sentei numa cadeira, minha mãe na cadeira da frente, no nosso horário de almoço, tranquilas. Faladeira que só! Abri meu álbum, meio que reparando no que minha mãe diria, após o "tô vendo que meu dinheiro vai tudo nisto aí". "Mas, mãe, quanta razão para uma única pessoa, que loucura"!!! Fui folheando, passei pela Alemanha do "birrento", querendo ver um espaço da Panini dedicado ao Cacau, ao Kuranyi, ao Franz Beckenbauer, que fosse... Cheguei na Argentina, confessei:

- Eu sou fã deste cara, mãe! (sorrindo pro Messi.)

Minha mãe, sem muito dizer sobre o gênio argentino da minha época, trocou as terras e os ídolos:

- Ô, Mayra... E do 'Curintias'? E o Ronaldo? Ele não vai?
- Ah, mãe... Talvez o Roberto Carlos, porque é o melhor na posiç... é o melhor! O Ronaldo não vai, não! (respondi.)
- Então, quem esse Dungaralho vai chamar de conhecido? (minha mãe com este trocadilho só podia ser minha mãe mesmo!)
- O Dunga vai chamar o Robinho, o Adriano. O Luis Fabiano, sabe? E o Nilmar, mãe. O Nilmar! Ai, mãe... mas se o Nilmar não for para a Copa eu não vou assistir a nenhum jogo. (choraminguei para manter a chantagem telepática.)
- Ih, mas o Adriano?
- É, isto se ele não levar o Neymar, no lugar dele. Sabe o Neymar, mãe? Do Santos? (aquele time que você fez questão de buzinar para o torcedor na rua, no dia anterior) Não queria, não. Tem o Kaká também. Mas o Kaká tá machucado e ruim, mãe!!!
- Ah, Mayra. Tô achando que a gente vai "tomar uma", ein? Sabe o que eu acho? Que esses caras nunca treinam juntos e chegam lá para jogar, aí não conseguem fazer nada. Você acha que dá pra ganhar?!?!! (refletiu muito.)
- O duro, mãe... É que tem muito jogador que joga demais no clube dele e chega na hora, pipoca (é o caso do Cristiano Ronaldo, sabe, sabe, sabe?). Entende (do verbo pipocar)??????????
- É! Quero só ver!

Veja bem, veja bem...




Agora, me responda (comentários)? O quê, do fundo do teu coração apaixonado por futebol, que faz fronteira com teu fanatismo/idolatria/ou algo menos por este ou aquele jogador, espera da Copa do Mundo? Minha mãe queria Ronaldo, eu quero Roberto Carlos e Nilmar! E você?

quinta-feira, 15 de abril de 2010

um poema, que não é exatamente um poema!

(um dois três gravando...)

Pelos meus amigos, eu viro humorista, viro psicóloga, eu viro cardiologista; eu finjo ser vó, mãe, irmã, invento um sol para cada manhã; fico muda, cega, cheia de ódio, retiro todo o bem do episódio; fico apaixonada, prestativa, solidária, fico tudo e fico nada; eu compro, eu vendo, se preciso for, eu comercializo o amor; eu danço, eu canto, eu faço festa, seja com aquela melodia ou com esta; eu me iludo, eu me decepciono, eu entro em ebulição, faço das caras, coração; pelos meus amigos, eu faço as pazes com o mundo, eu me entrego até o fundo; eu peço paciência, fé e calma, eu finco as nossas lembranças ali na alma; por eles, eu dou um passo e não hesito, acho tudo mais bonito; porque minha amizade é sempre o melhor motivo e, por meus amigos, eu sei que vivo!

Já posso mandar meu currículo para o Will.I.am? ( )sim ( )não ( )#tamujuntu

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Minha vida vale ouro!

Hoje, cheguei da faculdade impressionada. Terminei minha prova, (Professor X Limite Intelectual) desci lá no pátio, já de saída, e havia uma movimentação, de funcionários correndo, alunos assustados, aglomerados em volta de uma coisa, que, até então, eu não sabia. Não sei o que aconteceu, exatamente, mas, pelo que me contaram, um aluno saiu da sua aula, também desceu lá no pátio e, indo embora, "foi assaltado", "levou tiro", "estava sangrando muito"... não sei! Uma amiga me disse que o rapaz morreu, mas, de verdade, desejo que não! Desejo, com o meu coração, que Deus lhe dê outra chance. E foi por este motivo que cheguei em casa assustada, com medo, impressionada. Chorei no abraço da minha mãe, me consolei, só. Acontece que andei chorando, todos esses dias. Andei sentindo uma dor no peito, que me tirou um pouco do ar, me sufocou até travar a garganta, num nó. É, escorreram algumas lágrimas (muitas, não vou economizar!), não um motivo para determinar minha sensibilidade, mas senti. Senti muito! E eu sei que estas minhas palavras parecem meio forçadas, um post meio manjado, mas acredite: eu chorei! E chorei junto com as famílias que perderam seus entes queridos, no desabamento do Morro do Bumba, em Niterói. Todo o heroísmo do Corpo de Bombeiros, dos outros anônimos, todo o resgate que o Fantástico exibiu, ontem (11/04/2010), me foram suficientes para paralizar o rosto, num sinal de espanto/dor, muito além de sensacionalismo midiático qualquer. Não menos triste fiquei, junto com o povo carioca, com a capital fluminense vindo água abaixo, na pior chuva dos últimos 44 anos. Sem contar a dor que ainda me resta com os haitianos, chilenos, mexicanos... Naturalmente, por destino, não entendo muito bem, mas eu SENTI! Com a Polônia e o luto pelos seus 96 cidadãos, com a queda do avião, entre eles seu presidente. Aí, como se não bastasse, vem o terror para me cansar ainda mais os olhos. A Rússia, o Iraque, o Afeganistão... Vem o índice de mortes nas estradas aumentando, só aumentando... É o álcool, a velocidade, a imprudência, resumindo... Quanta violência neste trânsito brasileiro! Vem o segurança assassinado, aqui, na minha pequena cidade-dormitório Cambé (Pr), "vítima" do golpe na saída dos bancos. SEGURANÇA! E me resta chorar, chorar, de verdade, e de novo. Levar as mãos à cabeça e me questionar o valor da vida. E descobrir, infelizmente, que a vida anda barata! Que tem gente matando gente a troco de pouco, mas extremamente pouco. Por 26 mil ou 5 reais. Ou nada! Tem irmão matando irmão, aqui na região, a troco de camiseta. "Tó essa camiseta e me dá a sua vida". E o ser humano, que de humano não tem nada, sem generalizar, não saberá nunca qual o valor da própria vida! Pois é! Não sei quem está comigo, se existe alguém aí da mesma opinião que a minha, da minha frase feita, do meu pensamento vão... (vão?). #MINHAVIDAVALEOURO. Eu sinto a preciosidade da minha vida com o passar dos segundos. É terminar o dia e pensar que "já era": o que eu podia ter feito, não fiz. E aquela "de nunca deixar pra amanhã o que pode ser feito hoje", a outra de "viva o hoje como se fosse o último" só estão valendo, enquanto houver disposição para SENTIR, CHORAR o valor da vida. E ainda será pouco, extremamente pouco! Ah... E mais: "quando você menos espera, acontece"... Nada (tem a ver, sim!). Tem é que passar a vida esperando acontecer, sim, fazendo acontecer, pensando, sonhando, ESPERANDO. Preservar a esperança é o lema, fechado (já disse)?! Tem que passar a vida, não escondendo o sentimento de dor e medo e tristeza, ao mesmo tempo, mas vivendo, sentindo o ar da graça ventilar os pulmões a cada dia como se nos restasse a última das chances de Deus (traduza para sua crença!), uma "sobrevida"! Bom, vou terminar logo com isto! Vou dizer que, recuperando a força, depois de "impressionada" que fiquei, continuarei falando de futebol, de música. Porque são a minha luz no fim do túnel, o sol que ilumina meu sorriso diário, que me alivia o coração depois de tanta desgraça vista e onde deposito a esperança de que um dia haja paz, haja valor à vida, haja UNIÃO DE RAÇAS! É por isto e do jeito que eu gosto, nesta humanidade, é por esta razão que eu preciso viver, abusando do que é bom! (e se no final, não lhe parecer final... foi de propósito!)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Doutor, eu não me engano...

Uma vez, deixa eu te (alguém?) contar, fui parar num endocrinologista! O porquê, eu resumo logo: estava doente de estresse. Eu estava com 18 anos, só, acredita? Não vem ao caso, não vem ao caso. Cheguei na consulta (acompanhada da minha mãe), sem força, roendo as unhas, mexendo sem parar nos meus cabelos, batendo os pés no chão... sabe dessas? Nãããão, nada de hospício. O médico era endocrinologista MESMO! Na cadeira, frente a frente com ele, como se eu esperasse o juízo final, me mandou de vez (o que eu já previa, de tanto a Wikipédia me indicar sintoma por sintoma, tratamento por tratamento): "é ansiedade, olha aí"! Em seguida, parti para aquela revisão básica, medição da frequencia cardíaca, pressão e tudo o mais... Levantei da cadeira e o médico mandou, logo, outra: "você é corinthiana?"... A pergunta foi bater lá no fundo, em cheio! Eu respondi, meio afirmando meio sorrindo! O Doutor seguiu, achando graça, e disse que a única forma de me prevenir seria deixar de ser. Deu uma receita, na sua prescrição verbal: "seja são-paulina, porque são-paulino não tem esse tipo de problema"!

"Não, Doutor, meu coração é corinthiano"!

Eu posso sofrer, ver cair o mundo, sentir a psicossomatização do meu amor, mas disto... EU NÃO ME ENGANO, NÃO...

segunda-feira, 29 de março de 2010

Eu nunca vou te abandonar, porque eu te amo.

A verdade é que um título não interfere no meu amor! Um título aumenta a história de um clube, dá mais glória, mais crédito e conteúdo. Um título produz festa, muita festa, alegrias por um ou dois dias, uma semana ou meses, umas palavras, frases feitas e mais história para contar. Um título é um vestígio, uma marca, um número a mais. Mas sobre o meu amor? O MEU AMOR? Em nada influi! Meu amor não diminui e não aumenta com um título. O título é uma recompensa, é o objetivo, é o alvo, o triunfo perfeito, que, na teoria, independe de qualquer meio... Um título é o fim! Obviamente, na prática, as coisas mudam, o futebol determina! A beleza fica por conta de cada um, do que eu e você considerarmos bonito! A técnica, a tática, o planejamento... Não vêm ao caso! Agora, o meu amor não tem jeito, definitivamente. Eu já alcancei o meu extremo e já estive confinada com a minha alma, por todos estes anos, chegando à conclusão de que este meu sentimento não muda. Inabalável! Aqui, do fundo do meu coração, já descobri, o que não foi fácil, pelos meus motivos, que é infinito. Basicamente, INFINITO! Não existe um pouco de infinito a mais, um infinito e meio, meio infinito... até onde eu sei. Infinito é infinito! IMENSURÁVEL! Então, o meu amor fica exatamente como está, para sempre. Desprivilegiado este meu amor, aliás, que é incapaz de ser alterado nem mesmo pelo mais cobiçado título, não? Inalterável! E vou te contar uma coisa... É MUITO AMOR! Eu poderia tentar te explicar, um pouco só, mas eu não consigo... Já tentei e foi limite demais que impus, que estou impondo, até aqui. Completamente inútil. Pensando bem... Acho que meu amor é irracional, pronto! E, tentando finalizar, deixo claro que um título só tem capacidade para transformar a infinitude do meu amor em emoções e, com habilidade, modifica os meus sentidos também, terminando por causar algumas boas ou más impressões a qualquer um. O ciclo se fecha aí! Por isso, eu te digo que um título é indiferente ao meu amor pelo Corinthians, porque o que eu sinto é imutável... Fim...

sexta-feira, 12 de março de 2010

A vida sempre continua...



O importante é, basicamente, ver a luz do dia. É a prova real de que você tem toda a capacidade para ver aquela e outras tantas luzes que deseja ou, por consequencia e acaso, vê! É a prova de vida... Na verdade, porque ninguém se dá conta da própria pulsação e muito menos da respiração, se não houver amor, ansiedade, medo... até a atividade física! Se não há, não há também motivo suficientemente "bom" para nos ofegar. Ninguém nem lembra, entende? Então, se você vê... Ah, se abre os olhos e vê... Aí, sim! Dá até para bater no peito e se orgulhar: estou vivo! Pior é parecer desnecessário, né? Uma vida, o quê é uma vida? O que significa, de fato, estar vivo? Não há nada a que temer; ameaça, então...!!! Ontem, eu falei lá no meu twitter, uma frase lida pela minha irmã, do José A. Lievore: "é preciso acordar"! "A-COR-DAR", quer dizer dar a cor, "colocar o CORação em tudo o que fez"! Neste sentido, é obrigatório que acordemos para a nossa vida e, "eternamente gratos", façamos o que der na cabeça. Claro, sem atropelar, com isso, a dignidade da pessoa humana, eu e vocês, pessoas humanas, porque não há triunfo, se não for digno. Não para mim! Chegamos no final, se a gente puder se orgulhar, com o coração... Entende isto, também? Para fechar, vou concluir: agradeCER, agraDECER, AGRADECER! Não, a vida não é perfeita. Isto é pura hipocrisia e, se assim fosse, até que perderia a graça de dar cada passo com um sentimento de vitória junto. Agradecer, agradecer! Vida, visão, enxergar cada detalhe como se estivesse diante da mais inédita preciosidade, nunca antes vista (para ser reduntante e fixar, de uma vez por todas)... Agradecer!

P.S. 1: Sabe aquela versão da música "Can't Take My Eyes Off You" (Damien Rice), com o trecho "ninguém reparou na lua"? Acho linda a letra. Tudo fica ainda mais bonito nas vozes da Ana Carolina e do Seu Jorge, claro... Mas é linda! Só quero dar a minha presença, aqui: "eu reparo!". Eu me curvo, do jeito que for, para ver "de perto". E o por-do-sol? Minha nossa, eu enxergo também. Quando eu estou indo para a faculdade, a van vai e volta o tempo todo e dá para a gente ver de vários ângulos, com a ajuda do retrovisor... Isso, até chegar na rodovia, que a gente segue reto... Aí, é uma explosão de cores! Olho no retrovisor, novamente, e com a ajuda do insulfilm, o contraste é espetacular! O por-do-sol é a coisa mais linda e salvadora da FACE da Terra. Você pode ter milhões de problemas, grandes, pequenos, ou a sensação de tê-los, mas parar para este show natural é esquecer todos eles, enquanto durar a sua admiração. Não é exagero, não é poético, é só isso que eu disse. Depois, já sabe, né? Tem a lua, é só se curvar e reparar...

P.S. 2: Fiz questão de não citar a chuva, porque eu seria forçada a falar das flores...


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Um espírito guerreiro centenário!



Hoje é dia 24 de fevereiro de 2010, né? Então, começa!

Copa Santander Libertadores, no Pacaembu, às 21h50min, a Fiel vem junto, como sempre e como tem de ser, com o coração batendo forte um "eu nunca vou te abandonar" a cada segundo... Mano Menezes é a confiança, forte, mais de dois anos segurando o peso de uma camisa alvinegra, uma base antiga, uma base experiente e campeã do mundo.

1 - Na ordem numérica do manto sagrado, os 25 guerreiros:
Felipe; Alessandro; Chicão; William; Ralf; Roberto Carlos; Elias; Tcheco; Ronaldo; Danilo; Iarley; Rafael Santos; Paulo André; Leandro Castan; Marcelo Mattos; Dodô; Dentinho; Jucilei; Souza; Defederico; Morais; Júlio César; Jorge Henrique; Moacir; Edu.

2 - Escalação do primeiro passo:
Felipe; Alessandro, Chicão, William (C) e Roberto Carlos; Ralf, Elias, Tcheco e Jorge Henrique; Ronaldo e Iarley ou Defederico.

3 - O estádio é o Municipal Paulo Machado de Carvalho, esse tal de Pacaembu que já foi palco de muito espetáculo e glórias inesquecíveis. Trinta mil loucos com participação confirmada, uma nação que não se cala! O grito é aquele arrepiador, velho conhecido nosso!

4 - O adversário é o Racing Club de Montevideo, do técnico Juan Verzeri, e o árbitro o boliviano Raúl Orosco.

5 - É a tão esperada estreia do Timão na Libertadores, pela oitava vez na história. Que São Jorge nos proteja e, no fim, haja muita coisa para contar, orgulhosamente, dizendo mesmo que (laiá laiá laiá la) só dá Timão! #VaiCorinthians

É o sonho, é a piada, é o grito, é tudo e é nada, é o meu Coringão chegando, chegando... "Faz a festa, Fiel"!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Entre Idas e Vindas, o mundo gira...



Dia 19 de fevereiro de 1978, O Londrina, então presidido por Carlos Antônio Franchello, um time desconhecido, derrotava o Vasco, em São Januário, diante de 42 mil vascaínos, com gol de Carlos Alberto Garcia (por Fiori Luiz, Folha de Londrina). É uma boa lembrança!!!



Como esse mundo gira, né? Entre Idas e Vindas (do amor, tipo Madonna e Jesus Luz), o Corinthians goleou, o Santos goleou, o Palmeiras foi goleado, o Muricy caiu, o azulão, ex-zagueiro do Timão, Antônio Carlos Zago, saiu e foi tentar fazer do Belluzzo um alguém melhor (ahan!), outro Luiz Gonzaga tocou no meu rádio, a Elis Regina me trouxe “Romaria” pelo youtube e eu me lembrei do Renato Teixeira e, voltando, ao não menos brilhante Ernesto Teixeira, com um samba-enredo de arrepiar a alma que também sente calafrios só de ouvir o sobrenome Arruda (sem partido), que continua preso, assim como Joel Garcia, vereador londrinense, com pedido recusado de ir para sua casinha (coisa bonita!!), contrariando OAB e tudo, além do Paulo Octávio. Ah, este aí não vai sair, não... e o Carnaval se extende, do mesmo jeito que a prefeitura de Londrina já caiu na folia, um dia... E o prefeito (Barbosa Neto – PDT) foi para a Índia, pela quarta viagem internacional, e o nosso prefeito tucano João Pavinato, do mesmo barco que os paulistas vêm andando, ultimamente, do mesmo barco de quem vem liderando a cansativa corrida eleitoral, atualmente, não dá um jeito nas ruas de Cambé, entre um e outro caos, de onde eu saio para pular Carnaval e optar pelo axé (dos velhos) e marchinhas, ao invés do funk, um dia antes da Rosas de Ouro ser ouro e dois antes da Viradouro cair com a Unidos da Tijuca campeã, impecável, quase perfeita, com Adriane Galisteu e um “show de ilusionismo”, uma riqueza de detalhes e uma beleza de riquezas assistindo à Sapucaí... Uma beleza extraordinária, se eu for falar de Gerard Butler, aquele mesmo que fez “P.S, Eu te Amo” e “300”, com o Rodrigo Santoro, quase me fazendo perder o fôlego... Eu era Esparta, também... E, sem deixar de lembrar, aquele mesmo que olhou indiscretamente para a Paola de Oliveira, que não desfilará pela Grande Rio, novamente, em 2011. E, como se não bastasse, minha respiração acelerou de novo, porque o americano Shaun White foi bicampeão olímpico, em Vancouver, do halpipe do snowboard, com apresentações de arrasar. O cara, que é chamado de “Tomate Voador”, foi excepcional. Double McTwist 1.260! A prata ficou com o finlandês Peetu Piiroinen, enquanto outro finlandês, o Kimi Raikkonen, tendo alcançado o trigésimo lugar no Mundial de Rali, pode voltar a correr pela Fórmula 1, no ano que vem, pela RBR... Mas, enquanto esperamos, Webber e Vettel já fizeram o melhor tempo, Felipe Massa também, Rubinho e Alonso acompanharam e o tempo em Jerez de la Frontera é instável, num esporte imprevisível até em treino. E o mundo girando e revirando e técnico do Botafogo-SP, que é de Londrina, fazendo um ótimo trabalho e o Joel e Caio conquistando vaga na final da Taça Guanabara, pelo RJ. E Tiger Woods pede desculpas pelo escândalo e Toni Poole (mulher de John Terry, o ex-capitão da seleção inglesa, que arrumou encrenca com Wayne Bridge, também inglês e não aposentado) aceita desculpas pelo escândalo. Ah, o terrorismo... que Austin (TEXAS) temeu e o Hamas conheceu, quando um de seus membros foi morto em Dubai. Após o terror, Haiti tentando restabelecer sua dignidade, se é que um dia existiu haitiano com um mínimo de condição para a própria sobrevivência, e o presidente francês Sarkozy enviando quase o equivalente a 1 bilhão de reais e o presidente suíço Joseph Blatter pedindo para que as 32 seleções também deem um voto de solidariedade, assim como fez e sempre faz a Angelina Jolie (que não está em crise com o Brad Pitt coisa nenhuma), ao visitar os feridos no país. Mais ajuda com “We are the World 25 for Haiti”, Justin Bieber (a celebridade de 15 anos que se encontrou com Obama, assim como Dalai Lama, num encontro poético e criticado pela China), Nicole (ex de Lewis Hamilton), Pink, Miley Cyrus e Jamie Foxx, do recém lançado e falado “Idas e Vindas do Amor”, estrelando Taylor Swift e Lautner. Um eclipse estrelar, não? Falando nisso (ali, antes), Dunga convocou o Doni, o Daniel Alves, Michel Bastos, Thiago Silva e “chiaram”, mas é só um amistoso contra a Irlanda, no dia 2 de março, bem perto do clássico Santos e Corinthians (28 de fevereiro). Vai Robinho, fica Ronaldo? Vai Nilmar, fica Ronaldinho Gaúcho? Fica Roberto Carlos e André Santos, será? E “chiaram” mais um pouco. E o Bayern de Munique? E o Fabianski? Tem o Londrina Esporte Clube, ainda, com dois Estádios e não podendo jogar em nenhum a sua partida de volta contra o Uberaba, pela Copa do Brasil. Nenhum em condições, para a copa do BRASIL, não do MUNDO (2014), no caso, Morumbi, cheio de bençãos são-paulinas. Então, vem o Tubarão (LEC) para jogar em cidades próximas (Arapongas ou Apucarana), sem torcida também, sem vaga na série D. Mas Londrina repassou alguma verba (não tão significativa quanto necessária) para o HU, que precisa de aparelhos, urgentemente. E o Paraná? Ah, meu Paraná, que fica ansioso para saber quem será o sucessor do atual governador Roberto Requião (PMDB), se não for o atual vice Orlando Pessuti, foi recorde na geração de emprego com a abertura de 181.419 vagas formais, em janeiro de 2010. Um orgulho... apesar de eu não estar inserida neste patamar. Não me preocupo, porque estou estudando para isso e ando com calma, paciente e devagar, do MEU JEITO (“My Way”, como cantou Frank Sinatra, um dia, e cantará, em breve, com Leonardo DiCaprio e Martin Scorsese, de novo, no cinema...)...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Levo esse sorriso...

Porque já chorei demais.

Chorei com O Quinze, de Raquel de Queiroz; com o Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos; com o Caçador de Pipas, do Khaled Hosseini; com os sofrimentos do Werther, no brilhantismo explícito de Goethe. Depois, ou antes, que já não importa, chorei no Lado a Lado (Stepmon); com o Pearl Harbor e o Diamante de Sangue; com o Som do Coração e em O Retorno do Rei, porque a saga já estava cumprida. Chorei, um rio, em P.S. Eu te amo e outros tantos litros com o Ichi Rittoru No Namida e foi difícil me consolar, muito difícil. Chorei desde a Cameron Diaz ao James Cameron e, não menos, com o Will Smith, Brad Pitt e Orlando Bloom. Chorei por trazer a fantasia para a minha realidade e todos os meus sentidos palpitaram, até ali... Continuei chorando, da ficção até os pés tocarem o chão e devo concordar, pois penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente.

Para finalizar, um choro, bem Brasileirinho.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Quem tem dúvida que levante a primeira mão!

Quantas vezes não deixamos que o coração lesse cada momento especial da nossa vida, por já estarmos cegos de amor? Quantas vezes não lhe passou pela consciência que tua cadeira na sala de aula da faculdade está garantida e ainda tem gente, em pé, dentro do ônibus, que a levará pra outra tentativa de colocar o filho na escola, desviando a rota dele, para longe do mesmo caminho já percorrido até então, que carregaria o pai de culpa? Quantas vezes não nos permitimos arriscar e, conformados, colocamos nosso maior sonho na lata do lixo? E quantas vezes, na base do conformismo, não colocamos esse e outros sonhos em "stand by" por não confiarmos no nosso "taco"? Quantas vezes não preferimos fantasiar do que manter os pés no chão, exaustos de esperar e só isso? Quantas vezes não entregamos, ao mundo, olhos de paciência e ele nos deu a rasteira da frustração em troca? Quantas vezes não demos chances aos homens, para que pudéssemos confiar, com ternura, na nossa própria raça? Quantas vezes não perguntamos à Deus por que mais de um bilhão de pessoas passa fome no mundo, enquanto outras se matam pra se sentirem magras diante do espelho? Quantas vezes não questionamos a nossa imagem e semelhança e nos esquecemos de se espelhar em quem é digno de reflexo? E quantas vezes idolatramos pessoas que não têm nada a demonstrar, simples assim? Quantas vezes não pagamos impostos e não temos a mesma proporção retribuída em direitos e garantias e dignidade? Quantas vezes o coração não se horroriza com os conceitos que se confundem e desenbocam em mares de pré-conceitos e obscuridade? Quantas vezes as pessoas morrem na vida para que a mídia não viva na miséria? Quantas vezes não sentimos a miséria existencial e percemos as mãos atadas de incapacidade? Quantas vezes o dinheiro compra a nossa felicidade? Quantas vezes tentamos entender o que é felicidade? Quantas vezes já não acreditamos ser apenas uma pausa na tristeza contínua e crônica? Quantas vezes vamos insistir na contradição? Quantas vezes vamos esquecer dos nossos pais, das nossas crianças e de nossas próprias raízes? Quantas vezes deixaremos para trás e, definitivamente, não seremos líderes de nós mesmos? Em quantas vezes parcelaremos nossa fé?

Uma dose de humildade, um brinde a todos!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Você sabia?

crianças afegãs: futuro da nação?


Que o Afeganistão obteve sua independência apenas em 1919, após três sucessivas guerras com os britânicos?
Que a expectativa de vida dos afegãos é calculada em 44,6 anos?
Que Afeganistão significa "terra dos afegãos"?
E que estas terras estão sendo judiadas pela seca, que vem enfrentando nos dois últimos anos? Ainda, frequentemente, sofrem sismos e que, em 2002, uma sequencia de terremotos fez milhares de pessoas vítimas? Sabia que, em 2009, a terra tremeu de novo, matou de novo?
Sabia, que somente 23% do povo afegão tem acesso à água tratada?
Que a taxa de mortalidade infantil é de 160,23 mortes para cada 1000 nascimentos?
Que talvez possam se orgulhar em ser o maior país produtor do ópio? Mas que droga!
Que, caso haja patriotismo, ostentam à bandeira definitiva de 2002? É, a adaptação foi feita apenas neste ano, a que mais sofreu alterações ao longo do século.
Que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou, em dezembro de 2009, mais de 30 mil soldados com a intenção de "educar" os soldados afegãos? Uma estratégia de 30 bilhões de dólares.
Que o Índice de Desenvolvimento Humano do país é o de número 181 entre os 182 países listados no Programa das Nações Unidas para desenvolvimento?
Que, definitivamente, lá não há estabilidade política e, quando há eleições, há fraudes ou golpes que acabam por não validar parte dos votos?
Que infelizmente, o movimento extremista nacionalista Taliban governou o país de 1996 e 2001?
Que os talibãs proibiram o acesso da população à internet em pleno século XXI?
Que não há liberdade de crença? Ou é um ou é este mesmo.
Que a relação do movimento talibã com a Al-Qaeda, de Osama Bin Laden, o alvo, é próxima? E, desta forma, dificilmente cessará a guerra instalada entre americanos contra os indivíduos que a esta facção pertencem?
Que o Afeganistão serviu de local para que a Al-Qaeda doutrinasse seus combatentes?
Que uma recente pesquisa realizada constatou que 90% do povo é contra o Taliban?
Que, em 1998, o então presidente Bill Clinton bombardeou, com mísseis, o campo de treinamento destes militares?
Que tentativas de acordo tornaram-se mera utopia, após tantas fracassadas?
Que a extimativa é de que 1 milhão e meio de afegãos morrem de fome no país e outros 7 milhões sofrem com a atual situação em que se encontra?
Sabia que a tal "segurança" é tão mencionada pelo governo norte-americano e "antiterror" também?
Que a violação aos direitos humanos existe e é intensa, como se não bastasse...?
Que, nestes últimos dias, morreram um jornalista britânico, um militar francês, seis soldados da OTAN?


Sabia de tudo isso? E que, mesmo assim, 70% dos cidadãos do Afeganistão acreditam que o país está no caminho certo?
A quê fica resumida a perspectiva de um sonho?

Bom, eu pretendo abusar da liberdade, da paz, da estabilidade política, da situação econômica, dos direitos que, mesmo com alguns desvios, o meu país me proporciona. E você? Vamos aproveitar do mar de rosas brasileiro para expandir o país em flores?

Vamos fazer florir todo esse Brasil e deixar tudo igual e muito bonito?



Brasil amado não porque seja minha pátria,
Pátria é acaso de migrações e do pão-nosso onde Deus der...
Brasil que eu amo porque é o ritmo do meu braço aventuroso,
O gosto dos meus descansos,
O balanço das minhas cantigas amores e danças.
Brasil que eu sou porque é a minha expressão muito engraçada,
Porque é o meu sentimento pachorrento,
Porque é o meu jeito de ganhar dinheiro, de comer e de dormir.
(Mário de Andrade)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Continuando, sobre a tal felicidade...

Então, como estava dizendo, ficamos à espera da nossa vez na roda, da nossa dose, depois do brinde, e o que podemos fazer? Jogar fora? Não, engolimos, deixando molhar a garganta e nos aliviar a seca de momentos felizes. E, quando percebemos que a seca do outro é crônica ou que poucos segundos já são suficientes pra lhe corroer a alma de angústia, lembramos da DESGRAÇA! E paira a nuvem carregada de dúvidas sobre nossas mentes e logo percebemos que, simplesmente, com o outro "era para ser". E se não lhe sobra um resto de drink, estava mesmo tudo predestinado? Eu sempre digo como é cruel acreditar que passamos nossa vida morrendo pelos nossos sonhos e que, no fim, não serão realizados, apenas pelo fato de que isto tudo "não era para ser". Uma contradição e tanto para a nossa seca de argumentos. Sempre a seca, a falta, a escassez! Porque alguns são concedidos da graça divina, logo que nascem, e outros, não. Pois era desta forma que Santo Agostinho explicava sua teoria, mesmo. Suas confissões se baseavam exatamente neste ponto. E foi esperto. Não se podia dar nenhuma razão, explicando o fato de alguns serem salvos e o resto condenado. Tratava-se de uma escolha de Deus sem motivo algum. Simples, não? Simples e cruel. Sempre a crueldade! Acreditemos, contudo, que "não há motivo algum", porque "era pra ser". Confusão, não? Me dê um século inteiro de luzes e eu não terei, entretanto, qualquer habilidade para clarear meus pensamentos, quanto mais apagar minha indignação com essa "naturalidade" com que as coisas acontecem. Agora são cinco horas e meia e o sol está no céu de Londrina, se evaporando em beleza. O calor me deixa zonza, mas o verão sempre me agrada e eu me sinto agraciada. Ontem, eu e minhas amigas nos reunimos e as gargalhadas se estenderam até hoje, nas boas lembranças que guardei. Hoje, estou feliz demais e posso, inclusive, me lembrar do melhor Reveillon de todos os que eu já vivenciei. E foram quantas as emoções, bonita memória a minha, porque dentro dela eu preservo muita alegria. Bem, parece que as coisas boas têm chegado a mim de graça e a ironia não me pertence, neste post sério. E como eu agradeço! Mas quantos milhões de viradas de ano também acontecerem e, agora, ainda cinco da tarde, estou lendo que o Governo do Rio de Janeiro liberará 80 milhões de reais para a reconstrução de Angra dos Reis . E a ironia veio por conta do destino. Sempre o destino! Esta foi a lembrança da virada, já sendo preferível virar a página. E que rodada desigual de doses foi essa? Ah, mas precisamos entender que não há quantidade de doses que satisfaça as mais de seis bilhões de partes em que se divide a humanidade, sempre dividida. "Você vai ser feliz, você não, você sim, você ainda não!"... E, novamente, pela falta de argumentos, a gente se explica: "É assim mesmo!". Então, John Rawls, entende que a perfeição está mesmo fora do nosso alcance?! A felicidade e a busca incessante por ela são desiguais e a Justiça Social nem sempre dependerá da "igualdade equitativa de oportunidades", tão bem planejada ao Estado e na igual distribuição de riquezas. A hipótese é perfeita, mas o que somos nós, senão hipoteticamente, John Rawls? Deixo você e olho para este meu céu, completamente azul, do meu agradável norte do Paraná, já sabendo que a virada do dia será lá pelas 20h30min, e suplicando à Deus, para que Ele nos sirva de uma igualdade equitativa de oportunidades... Pois é, Meu querido Deus, que todos tenhamos oportunidades em igualdade e que, equitativamente, sejamos felizes! Este é um bom motivo que me traz a fé e os nossos joelhos doem.

Deus proteja nossos sonhos e preserve nossas boas lembranças!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Uma canção é pra fazer o sol nascer de novo!

(Título Indefinido)
por Mayra


Eu
quis fugir dessa rotina
Me entregar à sina de querer voar
Já quis gritar pro mundo inteiro
Consciente, primeiro, deixo a Terra girar...

Eu quis o gosto do sorriso
De perder o juízo e poder falar
Pra cada canto que eu estivesse
Eu fiz a minha prece pro amor provar...

Que é capaz, em tudo
De dar voz ao mudo (ô, uh, ô)!!!

E por quê será que a hipocrisia
Leva a utopia até a paz?
E ainda se eu errar a dança
A luz de esperança não se apagará!

Então,

Ah, meu Deus do céu...
Faz chover aqui
Só pra que floreça e nada mais,
Antes que eu me esqueça: eu só quero um mar de rosas!
O resto eu sei que tanto faz!

Mas,

Ô, ô, ô, ô mar...
Perdoe a nossa vida
Eu vou lavar a alma nessa maré
Eu vou pedir a calma do perfeito azul do céu
Levar o barco a toda fé!

-A letra é inteiramente simples, mas uma erupção dos meus sentimentos.

domingo, 3 de janeiro de 2010

A FELICIDADE EXISTE PARA QUEM SABE VIVER...


créditos foto

Quando eu passei na prova prática, no Centro de Formação de Condutores e, enfim, pude me considerar apta para dirigir, portadora da tal CNH, eu digo que extravasei. A minha felicidade, naquele momento da aprovação, era impressionante. Shakespeare a emprestaria para retocar seus finais poéticos e Goethe ** a expressaria poeticamente. Peguei meu celular e a primeira ligação dediquei a minha mãe. Saí do DETRAN e fui encontrá-la, ali por perto. Eu estava excessivamente feliz. Ao entrar no carro, contei como havia me saído, como minhas pernas tremeram na tenebrosa baliza, como milagrosamente lembrei das setas, antes de estacionar... E olha que não parei longe, mas na exata distância de "um braço" do meio-fio. Eu estava contando os mínimos detalhes e a saga minuciosa de tentar entrar para o time. Dois minutos depois, passamos em frente a uma calçada e, no mais perfeito contraste, nos deparamos com uma família de conhecidos nossos, que haviam perdido absolutamente tudo, em um incêndio. A casa destas pessoas havia sido completamente destruída pelo fogo, no dia anterior. Minha mãe parou o carro, disse algumas palavras delicadas de consolo e saímos dali. Imediatamente, comecei a chorar. Naquela hora, confessei a ela que não era justo eu estar tão bem com uma simples carteira de motorista, enquanto uma família inteira sofria a dor de um acidente fatal às lembranças, histórias e toda a construção de um vida. Cruel, não? Minha mãe, com a filosofia na ponta da língua e a aquarela nas mãos, tratou de recolocar o conforto no exato âmago da minha alma, onde estava até então, com a MINHA aquisição, vitória. Ela disse o que parecia óbvio, senão nas palavras sinceras de uma mãe, em sintonia com que eu precisava ouvir: que, na vida, "as coisas são assim", sem a possibilidade de todos terem razões de sobra para as pazes com ela, ao mesmo tempo. Não me lembro exatamente, mas minha mãe quis dizer que "na vida, a gente tem que ENTENDER que um nasce pra sofrer, enquanto o outro ri" **. E eu também acho. Naturalmente, vamos nos revezando, sem sair distribuindo culpas pelos quatro cantos do mundo, e sabendo apreciar cada momento de alegria que nos é concedido, simplesmente por ser a NOSSA VEZ. Por quê não aprendermos a reconhecer a felicidade, de fato, e desfrutarmos da sua visita? Eu vou remando conforme a direção que a maré me leva, se for possível seguir a direção tão desejada, saberei que ali há felicidade. E onde me for oportuno, saberei ser FELIZ, na infinitude passageira **, enquanto durar... E você?